Há 40 anos, Criciúma ganhava canal auxiliar

Braços de concreto minimizaram cheias de verão

04 Janeiro 2019 | Sexta-feira 15h15

Enxurradas geravam uma rotina de pesadelos sazonais à população do Centro, sobretudo após a canalização do Rio Criciúma na década de 1960.
 
Minimizá-las foi uma das metas realizadas pelo prefeito Altair Guidi em 1979 com a implantação do canal auxiliar.

Iniciados após o Natal de 78, os primeiros trechos contemplaram as Ruas Araranguá e Marcos Rovaris.
 
Enquanto perdurou a alta temporada do verão, deslocando parte da população da área central para as praias, correu tudo bem. Na volta em março, um caos.
 
Via de fluxo de veículos mais intenso, a Avenida Getúlio Vargas virou um pandemônio  para moradores e pedestres. Em setembro, a obra chegou ao fim e o sacrifício compensou.
 
"O canal auxiliar foi uma reivindicação muito forte principalmente dos comerciantes do Centro", registrou Altair em suas memórias. "Implantamos com recursos próprios, sem financiamento algum, e a obra resolveu os problemas por quase 30 anos."
 
Na primeira gestão do prefeito Clésio Salvaro (2009 / 12), a rede de canais auxiliares foi ampliada contribuindo para reduzir a frequência das inundações.

O  desassoreamento do Rio Sangão, executado por Salvaro, revelou-se também fundamental para aliviar o represamento das águas. 

Imagens / Arquivo: Prefeitura de Criciúma (1979)
 
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