Bye-bye, Cesaca!

Há 21 anos, implosão isolou parte do Centro de Criciúma

17 Março 2023 | Sexta-feira 16h21

Um som diferente de sirenes acordou parte da população do Centro de Criciúma na manhã de domingo, 17 de março de 2002. O que poderia ser alerta de catástrofe ganhou logo o estrondo de forte implosão. Em segundos, veio abaixo o resto da estrutura da extinta Cesaca.

Imagens: Ariadne Niero / Nei Manique. Março 2002.
 Fundada em 1947 por um grupo de empresários, a cerâmica cresceu imponente entre as Ruas Anita Garibaldi e Araranguá a ponto de fechar uma travessa em 1974. Adquirida pelo Grupo Cecrisa em 1985, resistiu às adversidades financeiras até a desativação em 1995.

Cesaca nos anos 50. Imagem / cortesia: Faustino Zappelini
 
A imponência de sua fachada nos anos 70. Imagem / cortesia: Osmar Zappelini / 1975
A gigantesca estrutura de 17.500 m2 começou a ser demolida em dezembro de 2001, meses após a venda para o empresário supermercadista Zefiro Giassi. Os 1.300 m2 restantes na esquina das ruas, porém, exigiram dinamite.
 
Imagem: Walmor de Oliveira / Arquivo: Jornal da Manhã.

No total, sublinhou reportagem do Jornal da Manhã na época, 20 kg de explosivos foram distribuídos em 15 pilares. A implosão atraiu centenas de pessoas à Rua Araranguá (foto).  Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e profissionais de empresas especializadas cercaram a quadra e monitoraram a operação.

(Agradecimento: Marilei Rodrigues Corrêa / Arquivo Histórico Pedro Milanez / Criciúma)
 
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