Valparaiso e Viña de Mar, beleza e hospitalidade

26 Julho 2018 | Quinta-feira 09h06

Amaranto Manique, de Santiago
 
A 120 km de Santiago, Valparaiso foi uma cidade que sempre esteve em luta para se reerguer. Nas várias vezes que seu porto proporcionava algum desenvolvimento, vinham os piratas, saqueavam a cidade e tocavam fogo em tudo.
 
O chileno, porém, é um povo de raça que sempre demonstrou capacidade para  reconstruir. Basta ver o que o terremoto de 2010 destruiu em Santiago e como a capital se refez.
 
Na época, aconteceu o mesmo no norte do país e em Valparaiso também foi assim.
 
A riqueza gerada pelo seu porto, contudo, sofreu um forte impacto com a abertura do canal do Panamá. Valparaiso quebrou e a partir dali a pesca passou a ser a sua principal atividade econômica.
 
Para o turista, a cidade impressiona pela beleza das ruas coloridas, pela limpeza, pela cultura e pelo bom gosto de sua arquitetura.
 
As casas são simples e a maioria construída em madeira devido à maresia e à umidade que o mar causa.
 
Utilizam telhas de amianto, mas para embelezar pintam as casas em cores diferentes ou chamam um artista para produzir algum grafite.
 
Um dos pontos turísticos é a casa do poeta Pablo Neruda, considerada o Templo da Poesia, atualmente em reforma.
 
Já Viña del Mar, distante um quilômetro de Valparaiso e talvez por ser balneário,  lembra um pouco Punta del Este.
 
Avenidas grandes, casas enormes, condomínios gigantescos à beira do mar, cassinos,  bons restaurantes e um comércio variado indicam que rola muita grana no local.
 
A cordialidade da população é algo fora de série. São muito hospitaleiros, o que facilmente faz com que a gente se apaixone pelo Chile.
 
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