Há 30 anos, Altair Guidi reassumia Criciúma
Ex-prefeito completaria 82 anos nesta segunda-feira
14 Janeiro 2019 | Segunda-feira 09h50
Morto em 23 de janeiro do ano passado, nove dias após seu aniversário, 17 depois de reinaugurar o Paço Municipal Marcos Rovaris com o prefeito Clésio Salvaro, o ex-prefeito Altair Guidi completaria hoje 82 anos.
Na memória popular, Altair - cujo nome árabe Al Tair significa "aquele que voa" ou "o voador" - será lembrado no limite do possível como o primeiro urbanista no cargo.
No limite porque já são escassas as pessoas no município que recordam ter sido ele o responsável pela implantação do primeiro canal auxiliar do Rio Criciúma. A referência remete à sua primeira gestão, de 1977 a 83, quando fez muito mais.
Botou ordem no trânsito instalando semáforos na recém-liberada Avenida Axial (Centenário) e construiu o calçadão na Praça Nereu Ramos.
Pavimentou o Acesso Sul à BR-101, via bairro Sangão, e a Avenida Universitária (Pinheirinho - Mãe Luzia), além do acesso a Forquilhinha.
Acrescentou a via de contorno Pinheirinho - Próspera através da Avenida Imigrantes Poloneses e, ápice dos ápices, substituiu o antigo aeroporto pelo primeiro parque da cidade.
Além de uma moderna prefeitura, o Parque Centenário trouxe um mix de ginásio de esportes com centro de eventos, um teatro, uma biblioteca, pistas olímpica e de caminhadas. No centro de tudo, um monumento aos imigrantes. O Aeroporto Regional Diomício Freitas finalizou esse seu primeiro governo.
Se tivesse falecido ao deixar o cargo, Altair seria nome de rua, avenida ou de uma rodovia, o que aliás não ocorreu até hoje.
Eleito para um segundo mandato de prefeito em 1988, enfrentou os dissabores da recessão econômica e das liberdades democráticas. A cintura dura para dialogar com sindicalistas e os frequentes atrasos no pagamento dos salários provocaram inúmeras greves.
Na entrevista que me concedeu quando eu estava no Diário Catarinense logo após a segunda eleição - a foto é de Maurício Vieira no terraço do então Crisul Hotel - ele detalhou seus planos.
Entre outros, queria utilizar a Avenida Centenário como corredor para o transporte coletivo de ponta a ponta, numa espécie de "metrô de superfície". Não conseguiu, mas o sucessor Eduardo Moreira captou e capitalizou a ideia.
Na sua primeira data natalícia ausente, renova-se a impressão de que será lembrado - no limite do possível - como o governante que mudou a cidade de maneira irreversível e para melhor. Um legado extraordinário de alguém muito à frente de seu tempo.
CONTATO BLOG
neimanique1956@gmail.com
Na memória popular, Altair - cujo nome árabe Al Tair significa "aquele que voa" ou "o voador" - será lembrado no limite do possível como o primeiro urbanista no cargo.
No limite porque já são escassas as pessoas no município que recordam ter sido ele o responsável pela implantação do primeiro canal auxiliar do Rio Criciúma. A referência remete à sua primeira gestão, de 1977 a 83, quando fez muito mais.
Botou ordem no trânsito instalando semáforos na recém-liberada Avenida Axial (Centenário) e construiu o calçadão na Praça Nereu Ramos.
Pavimentou o Acesso Sul à BR-101, via bairro Sangão, e a Avenida Universitária (Pinheirinho - Mãe Luzia), além do acesso a Forquilhinha.
Acrescentou a via de contorno Pinheirinho - Próspera através da Avenida Imigrantes Poloneses e, ápice dos ápices, substituiu o antigo aeroporto pelo primeiro parque da cidade.
Além de uma moderna prefeitura, o Parque Centenário trouxe um mix de ginásio de esportes com centro de eventos, um teatro, uma biblioteca, pistas olímpica e de caminhadas. No centro de tudo, um monumento aos imigrantes. O Aeroporto Regional Diomício Freitas finalizou esse seu primeiro governo.
Se tivesse falecido ao deixar o cargo, Altair seria nome de rua, avenida ou de uma rodovia, o que aliás não ocorreu até hoje.
Eleito para um segundo mandato de prefeito em 1988, enfrentou os dissabores da recessão econômica e das liberdades democráticas. A cintura dura para dialogar com sindicalistas e os frequentes atrasos no pagamento dos salários provocaram inúmeras greves.
Na entrevista que me concedeu quando eu estava no Diário Catarinense logo após a segunda eleição - a foto é de Maurício Vieira no terraço do então Crisul Hotel - ele detalhou seus planos.
Entre outros, queria utilizar a Avenida Centenário como corredor para o transporte coletivo de ponta a ponta, numa espécie de "metrô de superfície". Não conseguiu, mas o sucessor Eduardo Moreira captou e capitalizou a ideia.
Na sua primeira data natalícia ausente, renova-se a impressão de que será lembrado - no limite do possível - como o governante que mudou a cidade de maneira irreversível e para melhor. Um legado extraordinário de alguém muito à frente de seu tempo.
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