O futuro de Geovânia nas mãos... de quem?
Muita gente de olho na cadeira da deputada
13 Outubro 2021 | Quarta-feira 10h04
Pede análise desapaixonada a polêmica reação crítica de lideranças da Assembleia de Deus à deputada federal Geovânia de Sá. O apoio à pré-candidatura presidencial do governador gaúcho Eduardo Leite serviu de pano de fundo apenas para turbinar especulações.
Que a manifestação da deputada tenha ressuscitado sentimentos ultraconservadores entre pastores assembleianos, novidade zero. O desgaste de Geovânia entre seus congregados paroquiais, este sim, é que nada tem de recente.
Reeleita em 2018, ela dobrou sua votação passando dos 52.757 votos (2014) para 101.937. Um fenômeno estadual, sim, menos em Criciúma. Aqui, ela perdeu quase 10 mil eleitores. Caiu de 25.917 votos (2014) para 16.585.
Se a deputada pisou agora no calo de próceres da igreja, que erro cometeu na sua "paróquia" entre a posse em 2015 e as urnas de 2018? E se errou no município, como pode ter acertado tanto no estado inteiro?
Desde a eleição do vereador Vânio de Oliveira em 1982, o potencial eleitoral da senda evangélica cativa atenções. Na sucessão, o sindicalista Itaci de Sá, pai da deputada, foi mais um entre tantos a ocupar vaga na câmara local.
A perspectiva eleitoral mobilizou denominações menores nos últimos pleitos. Muitas tiveram sucesso. A competitividade entre as miríades evangélicas ajuda a compreender quem está de olho na cadeira de Geovânia. As atenções de antes viraram cobiça. Ao menos nos templos, 2022 já começou.
CONTATO BLOG
neimanique1956@gmail.com
Que a manifestação da deputada tenha ressuscitado sentimentos ultraconservadores entre pastores assembleianos, novidade zero. O desgaste de Geovânia entre seus congregados paroquiais, este sim, é que nada tem de recente.Reeleita em 2018, ela dobrou sua votação passando dos 52.757 votos (2014) para 101.937. Um fenômeno estadual, sim, menos em Criciúma. Aqui, ela perdeu quase 10 mil eleitores. Caiu de 25.917 votos (2014) para 16.585.
Se a deputada pisou agora no calo de próceres da igreja, que erro cometeu na sua "paróquia" entre a posse em 2015 e as urnas de 2018? E se errou no município, como pode ter acertado tanto no estado inteiro?
Desde a eleição do vereador Vânio de Oliveira em 1982, o potencial eleitoral da senda evangélica cativa atenções. Na sucessão, o sindicalista Itaci de Sá, pai da deputada, foi mais um entre tantos a ocupar vaga na câmara local.
A perspectiva eleitoral mobilizou denominações menores nos últimos pleitos. Muitas tiveram sucesso. A competitividade entre as miríades evangélicas ajuda a compreender quem está de olho na cadeira de Geovânia. As atenções de antes viraram cobiça. Ao menos nos templos, 2022 já começou.
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