Banshees, Babylon, Triângulo... e a Filha de Ryan
Saudade de um bom filme
28 Fevereiro 2023 | Terça-feira 07h53
Se o filme irlandês Os Banshees de Inisherin - em Portugal, Os Espíritos de Inisherin - é o primeiro a inserir um "Supervisor de Covid" nos créditos, eu não sei.
Que a referência, rara e pontual, é bem-vinda, sem dúvida. Fosse rodado no Brasil, cravaria mais uma "vitória do SUS".
Minha paixão pela costa oeste da Irlanda vem de longe. Brotou com A Filha de Ryan, dirigido por David Lean em 1970 (imagem acima). O roteiro descreve o país no turbulento final da década de 1910, período anterior à independência.
Banshees, direção de Martin McDonagh, adianta-se à curta e não menos cruel guerra civil de 1922 para descrever o cotidiano tedioso numa vila. A fotografia, com campos verdejantes e falésias estonteantes (para acrófobos como eu), gruda fácil na tal parede da memória.
Resta degustar o enredo. Curti muito o sotaque raiz de Colin Farrell & Brendan Gleeson, ambos nativos, e me deliciei com o repetitivo "fék, fék, fék", o mais popular palavrão na língua de Shakespeare. Se gostei do filme? Ouvi quem amou e quem descartou rever.
Ando numa maré indisposta a lançamentos, acho. Vi Babylon e ao longo das três horas avaliei que derivou muito mal de Era Uma Vez... em Hollywood. O convite para conferir Triângulo da Tristeza, dirigido pelo sueco Ruben Ostlund, me animou. Um sueco, afinal. Já viram? Pois é.
Saudade de A Filha de Ryan. Saudade de um bom filme. Sarah Milles, você arrebatou meu coração adolescente e contaminou para sempre meu olhar na telona. Sei que não sabe disso, mas aceite - com meio século de atraso - meu singelo thank you so much.
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VÍDEO Planetário em projeção nacional
CONTATO BLOG
neimanique1956@gmail.com
Que a referência, rara e pontual, é bem-vinda, sem dúvida. Fosse rodado no Brasil, cravaria mais uma "vitória do SUS".
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Resta degustar o enredo. Curti muito o sotaque raiz de Colin Farrell & Brendan Gleeson, ambos nativos, e me deliciei com o repetitivo "fék, fék, fék", o mais popular palavrão na língua de Shakespeare. Se gostei do filme? Ouvi quem amou e quem descartou rever.
Ando numa maré indisposta a lançamentos, acho. Vi Babylon e ao longo das três horas avaliei que derivou muito mal de Era Uma Vez... em Hollywood. O convite para conferir Triângulo da Tristeza, dirigido pelo sueco Ruben Ostlund, me animou. Um sueco, afinal. Já viram? Pois é.
Saudade de A Filha de Ryan. Saudade de um bom filme. Sarah Milles, você arrebatou meu coração adolescente e contaminou para sempre meu olhar na telona. Sei que não sabe disso, mas aceite - com meio século de atraso - meu singelo thank you so much.
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