Há 50 anos, feminicídio virava hit nacional
My Mistake, da banda Pholhas, viralizou em poucas semanas
19 Outubro 2023 | Quinta-feira 08h56
Imagine o seguinte enredo: o cara não aguenta a separação, surta ao ver a ex com outro e decide meter bala nela. Mais uma triste notícia de um dos tantos feminicídios por aqui, certo?
Pois com os acordes e um inglês enjambrado de rockeiros paulistas, a narrativa acima viralizou há 50 anos alçando a banda Pholhas ao estrelato.
Criada em 1969, poucos a conheciam fora de São Paulo. Para dar um gás no primeiro LP lançado em 73, a gravadora RCA soltou um compacto com a faixa My Mistake (Meu Erro). O disquinho vendeu 400 mil cópias.
Helio Santisteban, Paulo Fernandes, Oswaldo Malagutti e Wagner "Bitão" Benatti conquistaram a cena nacional em poucas semanas. Em qualquer baile interiorano, dançar My Mistake agarradinho era sinônimo de mútua paixão.
"Fui mandado pra cadeia por ter assassinado minha mulher. Só porque ela estava vivendo com ele, eu perdi a minha cabeça e atirei nela", recitava o refrão. Os casaisinhos não entendiam nada, adoravam e se arfavam.
Outros tempos aqueles. Lançassem algo semelhante hoje, os rapazes seriam censurados, cancelados e até processados. Com irrefutáveis razões. Uma lástima o trágico epílogo cantarolado ontem seguir ocupando os noticiários de hoje.
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pholhas.com.br
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50 ANOS: Raul Seixas e Secos & Molhados 1973 / 2023
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neimanique1956@gmail.com
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Criada em 1969, poucos a conheciam fora de São Paulo. Para dar um gás no primeiro LP lançado em 73, a gravadora RCA soltou um compacto com a faixa My Mistake (Meu Erro). O disquinho vendeu 400 mil cópias.
Helio Santisteban, Paulo Fernandes, Oswaldo Malagutti e Wagner "Bitão" Benatti conquistaram a cena nacional em poucas semanas. Em qualquer baile interiorano, dançar My Mistake agarradinho era sinônimo de mútua paixão.
"Fui mandado pra cadeia por ter assassinado minha mulher. Só porque ela estava vivendo com ele, eu perdi a minha cabeça e atirei nela", recitava o refrão. Os casaisinhos não entendiam nada, adoravam e se arfavam.
Outros tempos aqueles. Lançassem algo semelhante hoje, os rapazes seriam censurados, cancelados e até processados. Com irrefutáveis razões. Uma lástima o trágico epílogo cantarolado ontem seguir ocupando os noticiários de hoje.
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