Cibele Mdaui como é, leve como sabe ser
Em 'Vai Ficar Tudo Bem', vaga para todo mundo
11 Abril 2021 | Domingo 09h45
A última canção autoral de Cibele Mdaui, expoente da safra local desde a década passada, é um convite aberto ao público. Lançada há poucos dias, "Vai Ficar Tudo Bem" contempla uma miríade de emoções, algumas colhidas aleatoriamente nas redes, para emular leituras bem singulares.
A quem se apressa em ouvir vórtices da pandemia na letra, porém, vale o aviso. Millennial de berço, Cibele é parte de uma geração avessa a algaravias. Uma galera de poucas falas, como se sabe, mas que quando fala não enrola nem tergiversa.
"Quando a angústia vem, coragem pra seguir além", relativiza a autora. "Sentimentos... Cada dia um", minimaliza.
Baladinha nostálgica e romântica, "Vai Ficar Tudo Bem" investe assim numa infinitude de sonhos, dúvidas, desejos e incertezas.
Órfã de pai apaixonado e onipresente abduzido em 2020 por uma doença voraz, ela parece processar a perda pessoal interagindo com as dores coletivizadas pela Covid. Parece, bom frisar, porque nada disso está explícito.
O que se faz implícito é o modo como a cantora vocaliza sensações e reações intercaladas por acordes tão suaves. Uma caraterística peculiar sua, aliás, que de carona no verso de abertura revela as coisas belas da vida. De um jeito muito leve como Cibele sabe ser.
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Imagens: reprodução RTV Canal 19 e Divulgação
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neimanique1956@gmail.com
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