VÍDEO: Tão longe de casa, tão perto de Deus
15 Agosto 2018 | Quarta-feira 09h29
"Foi o meu primeiro amor", compara Giliard Cesconetto Gava, 38 anos, bacharel em Direito pela Unesc em 1995 e agora graduado em Filosofia, ao descrever a paixão pelo sacerdócio.
Natural de Nova Veneza e vivendo desde os três anos com a família no distrito de Caravaggio, deixou-se contagiar pelo imponente santuário na comunidade.
"Fui coroinha aqui dos seis aos 10 anos e fazia questão de sujar a batina para levar pra casa. Lá brincava de padre e dava bolacha Maria como hóstia aos amiguinhos", ri.
Após três décadas de reflexões e sobretudo renúncias pessoais - "Não aguentava ficar mais de 15 minutos nos bailes com os amigos" - a decisão veio em 2006 com os estudos em Roma.
Tamanha inclinação religiosa aponta precedentes no histórico familiar, encorpado por três padres. "Nos 120 anos de colonização, só a família Gava teve 27 religiosas", enumera.
Trocar o Brasil pela Itália não lhe trouxe impacto sociocultural. "Em quase 20 anos, inclusive por ter sido secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, devo ter viajado umas 30 vezes à Itália", comenta.
Filho caçula, julgava-se na missão corrente entre famílias vênetas aqui na América de cuidar dos pais até os seus últimos dias. Às vésperas do falecimento em 2004, ouviu a recomendação do pai Alexandre à esposa: "O Gili não é nosso. O Gili é do mundo. Deixa ele ir."
Seminarista na Pontificia Università Lateranense no Vaticano, considerada a "mãe de todas as PUCs", já concluiu a faculdade de Filosofia e em setembro inicia o Triênio Teológico.
A entrevista foi realizada no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio agora em agosto, por coincidência o Mês das Vocações para a igreja católica.
Imagens / Arquivo Pessoal
CONTATO BLOG
neimanique1956@gmail.com
Natural de Nova Veneza e vivendo desde os três anos com a família no distrito de Caravaggio, deixou-se contagiar pelo imponente santuário na comunidade.
"Fui coroinha aqui dos seis aos 10 anos e fazia questão de sujar a batina para levar pra casa. Lá brincava de padre e dava bolacha Maria como hóstia aos amiguinhos", ri.
Após três décadas de reflexões e sobretudo renúncias pessoais - "Não aguentava ficar mais de 15 minutos nos bailes com os amigos" - a decisão veio em 2006 com os estudos em Roma.
Tamanha inclinação religiosa aponta precedentes no histórico familiar, encorpado por três padres. "Nos 120 anos de colonização, só a família Gava teve 27 religiosas", enumera.
Trocar o Brasil pela Itália não lhe trouxe impacto sociocultural. "Em quase 20 anos, inclusive por ter sido secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, devo ter viajado umas 30 vezes à Itália", comenta.
Filho caçula, julgava-se na missão corrente entre famílias vênetas aqui na América de cuidar dos pais até os seus últimos dias. Às vésperas do falecimento em 2004, ouviu a recomendação do pai Alexandre à esposa: "O Gili não é nosso. O Gili é do mundo. Deixa ele ir."
Seminarista na Pontificia Università Lateranense no Vaticano, considerada a "mãe de todas as PUCs", já concluiu a faculdade de Filosofia e em setembro inicia o Triênio Teológico.
A entrevista foi realizada no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio agora em agosto, por coincidência o Mês das Vocações para a igreja católica.
Imagens / Arquivo Pessoal
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